#FiqueSabendo
Sentir-se angustiado com a ideia de perder o aparelho é
um sinal. Ter um celular se tornou indispensável. E as pessoas passaram a estar
conectadas o tempo todo
A jornalista Amanda usa o celular da hora que acorda até
quando vai dormir
Ela tem apenas um celular. E é esse único aparelho é
capaz de fazer a jornalista Amanda Figueiredo, 33 anos, ser vítima da
tecnologia. Ela não consegue desgrudar do bendito nem um minuto sequer.
Tudo bem que o trabalho exige que ela fique conectada –
“se fico fora da internet meia hora, perco muito conteúdo”, mas ela admite que
a dependência pelo celular está mais ligada à vida pessoal.
“Na minha casa, nem uso computador, é tudo feito pelo
smartphone. Quando vou para o trabalho e esqueço, volto em casa para buscá-lo.
Tudo que acontece no meu trabalho, sou informada via celular. Uso da hora que
acordo até quando vou dormir”, explica.
Amanda não está só. Vivemos uma época onde, a maioria das
pessoas, não conseguem viver sem aparelhos tecnológicos.
Problemas
A fusão dos telefones com a internet facilitou a vida de
muita gente. As informações podem ser acessadas mais facilmente e com mais
rapidez. Apenas alguns toques e é possível descobrir a programação do cinema,
saber onde fica o melhor restaurante, chegar ao endereço da festa. Ter um
celular se tornou indispensável. E as pessoas passaram a estar conectadas o
tempo todo.
“A dependência de aparelhos tecnológicos traz custos
sociais e para a saúde física. É preciso saber dosar o uso do equipamento e não
se esquecer da vida real”, explica o psicólogo clínico da Unimed Vitória Thiago
Moulin Tófano.
Ele aponta sintomas típicos de quem tem esse
comportamento: sentir-se muito angustiado com a ideia de perder o celular,
ansioso em não ter o equipamento durante algumas horas e ser incapaz de ficar
sem ele por mais de um dia. “Quando se nota um exagero é preciso procurar
ajuda, como terapia”, ressalta.
Fobia
Sentir-se muito angustiado com a ideia de perder seu
celular ou de ser incapaz de ficar sem ele por mais de um dia é a origem da
chamada “nomofobia”, contração de “no mobile phobia”, doença que afeta
principalmente os viciados em redes sociais que não suportam ficar
desconectados.
“O fenômeno aumenta cada vez mais, já que são 250 milhões
de aparelhos só no Brasil. E a maioria deles hoje vem com internet, o que
aumenta a tendência”, ressalta.
Você é dependente?
Responda as perguntas abaixo e descubra.
Com que frequência você fica com o telefone à mão?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Quando está sem o aparelho, você sente uma grande
ansiedade ou inquietação?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Você tem certeza de que uma mensagem importante chegará
justamente quando se afastar dele?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Você ouve o telefone tocar ou o sente vibrar sem que haja
uma mensagem ou ligação?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Você já voltou para pegá-lo em casa, mesmo estando longe?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Com que frequência as pessoas reclamam que você está
sempre usando o telefone?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Você usa o aparelho mesmo onde isso é proibido?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Você trabalha nos fins de semana ou nas férias por meio
do smartphone?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Você tem o hábito de checar seu aparelho várias vezes
seguidas, com intervalos de apenas alguns segundos?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Você já perdeu um compromisso ou se atrasou porque ficou
usando o aparelho além do tempo necessário (ou num horário inadequado em sua
rotina)?
( ) Nunca
( ) Frequentemente
( ) Sempre
Resultados
Depois de assinalar as respostas, veja qual o maior
número de suas respostas
Nunca:
Não há problema algum, já que você usa o smartphone com
moderação. Pode exagerar às vezes, mas tem autocontrole
Frequentemente:
Você tem problemas ocasionais no uso que faz do
smartphone e isso requer atenção. Antes de mexer no aparelho, pense se o faz
por necessidade ou se a atitude já se tornou um hábito impensado
Sempre:
O uso do smartphone está afetando negativamente sua vida.
É preciso reavaliar os seus hábitos e, se necessário, procurar atendimento
especializado, como a ajuda de um psicólogo ou de um terapeuta
Fonte: Revista Época.
, Uau .. O Blog IDB Jovem tá operando até de psicologo rsrs, meeeeeeu Deus , é muita benção ein *-*' #DeusAbençoe *-------*
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